Anéis e dedos

Passado é anel que se exila
Dentro de um escuro bueiro
Deixando assim órfãos os dedos
E um bom e velho ditado,

E como as viúvas que choram
Os doentes e os apaixonados,
Têm uma parte de si no escuro
Preservada à luz do passado.

O tempo é um tribunal de sentenças
Onde todos já são réus condenados.

por Júnio Liberato

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