Enquanto a gosto de Deus vivo
Mais um mês promissor se achega
Trago junto do coração palpitante
O mesmo formigar d’uma surpresa
Em substituição aos anseios terrenos
Que com ilusões carnais me apedreja.
A gosto de Deus é que se rema
A gosto de Deus que se veleja
Aquele que não faz uso dos braços
Para afrontar a forte correnteza
Culpando ao léu o frio de agosto
Ser responsável pela sua tristeza.
Agosto é da cor da saudade
Gosto de sonhos que a gente deseja
E a cada mês se renova a esperança
Mesmo que os dias afastem a certeza
De que a gosto da de algum acaso
Não se torne real o que a gente planeja.
por Júnio Liberato
Deixe um comentário