Não sou de falar pelos cotovelos,
Como quem faz pouco uso da audição
Nem fazer promessas como quem mente
Soltando o verbo em qualquer direção
Na busca por ser a todo custo convincente
Por intermédio de psicológica coibição;
No entanto armo-me de verbos
Afim de quebrar os gelos constantes
Como armas em meio a uma guerra
Munido das vogais e das consoantes
Trago pra fora a amargura do peito
Relfetida em uma postura distante.
Quebrar o gelo é se mostrar sincero
Mas sem perder sua honestidade,
É jogar as cartas sem esconder o baralho
Lançar a isca e aguardar que mais tarde
Mesmo a maré não estando pra peixe
Sinta-se leve por não omitir a verdade.
por Júnio Liberato
Muito bonito. Parabéns.
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Grato!!
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