Onde piso mas não deixo rastros,
É onde existo por míseros instantes,
Com a consciência turva, fora do ar
De corpo presente, e alma distante,
Tendo os meus alvos olhos bem abertos
Porém com o foco de visão bem distante.
Onde piso mas não deixo rastros
É onde não deixo uma parte de mim;
Um registro qualquer autobiografado
Ou qualquer outro indício de mim
Como um toque sem sentimento, ou quase;
Um não lugar entre o meio e o fim.
Onde piso mas não deixo rastros
É fato sem importância, terreno baldio,
É onde não existem bifurcações
Onde evito a demora, de modo arredio;
Onde o silêncio ecoa tenebroso
E o vento a soprar os poros é sombrio,
É onde não concentro minhas lembranças
É um lugar inerte, de toda forma vazio.
por Júnio Liberato
Muito bom! 🌺🌺
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Grato pela visita. Abraços!!
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Lindo poema.
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Obrigado. Abraços.
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Lindo poema.
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Agradecido!
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Lindo poema
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Obrigado
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Parabéns!
Bacana!
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Obrigado.
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Muito bom. Parabéns!
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Gratidão.
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Gostei, Junio!
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Obrigado.
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Fantástico! Parabéns. Obrigado por compartilhar conosco.
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Grato pela visita, foi um prazer. Abraços!!
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Está de parabéns, muito bom!!!
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Agradecido!
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Parabéns pelo poema. Agradeço por ter compartilhado! Abraço
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Gostei muito! Parabéns e obrigada por ter compartilhado!!
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Grato. Seja bem vinda sempre.
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Muito bem escrito seu poema, Junio! parabéns!
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