Silêncio breve que faz chegar
Em segundos sem que se espere
Enquanto pessoas caminham,
E ao fundo outras se despedem
Desta forma, nasce o amor
Que no coração se estabelece,
Bem no finzinho da tarde laranja
A encobrir a rara flor que cresce,
O vento gélido soprando lírios dançantes
Rodeados por rigorosos ciprestes
Sem prévias algumas o amor se garante
Com toda magia que a ele compete.
O mundo não para,
A uma órbita obedece,
E enquanto ele gira
Alguém nasce ou falece,
A engrenagem emperra
E o maquinista se aborrece,
Em meio ao caos provando ser mais forte,
Frente a tudo o amor nem sequer estremece.
Independente da hora,
No bar ou na quermesse,
Num momento qualquer,
Em meio ao ar que arrefece
A paixão nasce e aflora,
Mas o amor é quem prevalece
Durante guerras e revoluções,
Por sertões e agrestes,
Chega e transforma tudo,
Fórmula que nunca perece.
por Júnio Liberato
Belíssimo como sempre. Parabens!
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Obrigado
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É VERDADE, QUE lind0 poema …Parabéns
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Obrigado ❤
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Lindos poemas.
Um prazer enorme estar aqui e ler essas maravillhas que fluíram de
sua inspiração.
Parabéns nobre poeta.
Abraços líricos @
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Obrigado pelo carinho ❤
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