Na época mais colorida do ano
Que embala o meu coração
Meu jardim florido se encontra
A testemunhar toda perfeição
Suas muitas texturas e perfumes
Cada flor com seu devido botão
E como é de meu costume
Admiro-o sentado ao chão.
Pétala por pétala posso ver
Desmontar-se a rosa envelhecida
Enquanto observo secar as galhas
Das outras já carcomidas
E as folhas sendo carregadas
Pelas serelepes formigas.
Que tiraram a minha paz, confesso
Mas, por hora se tornaram minhas amigas.
Do mecanismo que abre a flor
Só Deus conhece qual o segredo
Pois entregou a chave à natureza
E a ela bem cabe o emprego
De gerenciar todas estações
Que desabrocham o enredo
No botão raro da flor do tempo
Que escoa seco e veloz pelos dedos.
por Júnio Liberato
Sua poesia dedilha os sons e exala as cores das estações, Júnio! Como observadores, coexistimos com esta maravilhosa manifestação divina, a natureza. Lindo poema meu caro amigo… parabéns! Um forte abraço
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Obrigado
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