A saudade que eu carrego,
Não é pouca nem é recente,
Faz inundar meus olhos,
Infiltrada em minha mente,
Traz detalhes do passado,
Para dentro do meu presente.
Vem de onde nem sei,
Ela também não marca hora,
Chega sem pedir licença
De certa forma me amola
A saudade mora no peito,
E não quer mais ir embora.
Me consome noite e dia,
Enchendo minha paciência,
Eu amo demais um alguém,
Que já se foi
e a saudade é consequência,
Fazer o que?
A saudade é imprevisível,
Que tenhamos então paciência,
Para suportar esta dor terrível,
Que não tem nenhum remédio,
Nem solução, nem curativo.
por Júnio Liberato
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