Azia é como ter o mundo inteiro
Dentro da pequenez do estômago
Arde e queima, fogueira incansável
Tal como as decepções e os incômodos
Fazendo borbulhar nosso peito,
Como água fervente em fogo brando
Ou o sangue nas veias que ferve
Em paixões às cegas por alguém anônimo.
É como se por um instante eu fosse
Condenado pelos pecados que fiz
Um ácido mais ácido que as pessoas
Que me magoaram numa ocasião infeliz
Uma dor eterna enquanto perdura
Vai e volta, mas sem deixar cicatriz.
por Júnio Liberato
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