Sem que haja uma forma específica
Na aleatoriedade da escuridão
Nos apegamos ao ego, fabricando a ilusão.
Somos seletos a uma infinidade de eventos
Em que tanto a dor quanto o prazer
Podem nos contemplar com sorte ou azar.
Se estatisticamente, o azar não existe,
Pode um breve momento valer uma vida?
Cada segundo é ridiculamente precioso
No conta gotas apressado do tempo.
O amor é maravilhosamente estranho.
Amar, se revela um verbo que dificilmente
Poderá ser conjugado de modo perfeito
No coração egocêntrico do gênero humano.
Podendo ser puro ou completamente nocivo
Sequestra sem pena um coração alienado.
Quem brinca com sentimentos e perigos
É que sairá da história mais machucado.
Mas, aquele que sofre sozinho e em absoluto silêncio
Sempre terá planos bem mais elaborados.
por Júnio Liberato
Deixe um comentário